SindimotoSP reúne 10 mil motociclistas em manifestação contra à prefeitura de SP

27 de agosto de 2015

O evento que reuniu milhares de motociclistas no dia 26 de agosto começou na sede do sindicato, passou pelas principais vias da cidade, chegou á prefeitura e terminou em ato público na frente da Câmara Municipal paulistana. As duas instituições públicas receberam ofício com pauta de reivindicações, entre elas, normatização de faixas de segurança, sinalização de solo dos corredores, construção de bolsões de estacionamento, fiscalização nas empresas clandestinas, regulamentação das empresas de aplicativos, investimentos do Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito – FMDT em campanhas educativas específicas para motociclistas, fim do estreitamento de faixas do trânsito nas vias públicas, incentivo a regulamentação do setor de motofrete e redução de velocidade com campanhas de educação.

O SindimotoSP reivindicou também no ofício a não proibição de motos circularem nas marginais. Atualmente elas não podem circular pela Marginal Tietê, mas, também está em estudos proibir a circulação na Marginal Pinheiros. A intenção do SindimotoSP era ser recebido pelo prefeito, Fernando Haddad, o que não ocorreu.

O ofício foi entregue a chefia de Gabinete. Na Câmara dos Vereadores, o documento seria entregue para o presidente da casa, mas quem recebeu foram os vereadores da oposição Salomão Pereira e Adolfo Quintas, ambos do PSDB, que se comprometeram a analisar as reivindicações e apresentar em sessão ordinária. Na ocasião lembraram o projeto de lei, nº 178/2011, que tramita na Câmara Municipal e determina a utilização de faixa exclusiva para motociclistas na cidade.

O presidente do sindicato Gilberto Almeida, o Gil, lamentou que o prefeito não tenha recebido um representante da categoria. "Embora o prefeito não tenha nos recebido mais uma vez, o protesto foi positivo porque colocamos para fora o que está engasgado, que é a indignação de anos e anos e, dessa vez, não vai ficar porm menos. Vamos reivindicar nossos direitos", disse.

Agora, o SindimotoSP aguarda a resposta da prefeitura e câmara para decidir os próximos passos. Novas paralisações não estão descartadas.

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